Cantores, produtores e simples fãs prestaram hoje homenagem à memória e à voz de Whitney Houston, que morreu aos 48 anos em Beverly Hills, lembrando-a como “uma das maiores cantoras pop de todos os tempos”.
Foram muitos os artistas que rapidamente reagiram à morte da diva pop no Twitter, como Mariah Carey, com “o coração partido” pela notícia. “Estou em lágrimas pela morte chocante da minha amiga, a incomparável Srª Whitney Houston”, escreveu a cantora.
“Perdemos uma lenda. O meu amor e as minhas orações vão para a família de Whitney”, escreveu Christina Aguilera. Rihanna simplesmente escreveu: “Não tenho palavras! Só lágrimas”.
"Não consigo falar sobre agora. É tão inacreditável. Não consegui acreditar quando vi na televisão. O meu coração vai para Cissy, para a sua filha Bobbi Kris, para a sua família e Bobby", disse Aretha Franklin, em comunicado.
O cantor Smokey Robinson disse à CNN esperar que “as pessoas se lembrem das coisas positivas sobre a sua pessoa e não dos seus problemas. Toda a gente tem problemas”. Whitney “tinha uma das mais belas vozes da história da música”, acrescentou.
Para Tony Bennett, a morte de Whitney Houston é “uma tragédia”, escreveu na sua conta Twitter. O cantor considera-a “a maior cantora que alguma vez ouvi e ela vai-nos fazer falta”.
"Ela tinha tudo, beleza, uma voz magnífica", lembrou Barbra Streisand, em comunicado. "É tão triste que os seus dons não lhe tenham dado a mesma alegria que nos deram a nós", acrescentou.
Lionel Richie disse à CNN que Whitney "tinha um dom na voz... Era tão inocente e a sua voz tão pura, a sua vida tão pura. Penso que aquilo a que nos vamos apoiar é na sua voz, não na tragédia, mas na sua voz".
Jermaine Jackson, o irmão de Michael Jackson – que morreu em 2009 aos 50 anos –, afirmou à CNN que os seus pensamentos estão com a mãe de Whitney, a cantora de gospel Emily “Cissy” Houston. “Imagino o que ela deve estar a sofrer porque passámos por isto, com a minha mãe, e sei que é muito duro sobreviver à morte de um filho”, acrescentou.
Neil Portnow, o presidente da Recording Academy, organizadora dos Prémios Grammy – que serão entregues hoje –, considerou em comunicado que a artista, laureada com seis Grammys, “era uma das maiores cantoras pop de todos os tempos”. “Hoje apagou-se uma luz na nossa comunidade e damos as nossas sinceras condolências à sua família, aos seus amigos e a todos os que foram tocados pela sua voz”, acrescentou.
Clive Davis, produtor musical que ajudou a lançar a carreira de Whitney, manifestou ontem à noite a sua tristeza durante uma festa no hotel Beverly Hilton, que precede a entrega dos Grammys. "Estou devastado pela perda de alguém que significava tanto para mim, durante tantos anos", disse. "Whitney tinha tanta vida. Estava tão ansiosa por esta noite, mesmo que não estivesse prevista nenhuma actuação sua. Ela adorava a música e esta noite que celebra a música. Era uma pessoa linda e tinha um talento sem comparação", acrescentou. "Whitney teria gostado que a música continuasse e foi isso que a sua família me pediu".
O músico e produtor Quincy Jones, que foi um dos colaboradores de Michael Jackson, lembrou “um talento verdadeiramente original e incomparável. Ainda hoje tenho muita pena de nunca ter tido ocasião de trabalhar com ela”.
A jovem geração de artistas também se manifestou. No Twitter, o canadiano Justin Bieber escreveu "Soube agora da notícia. Uma das maiores vozes acaba de morrer". A cantora Katy Perry disse estar "muito abalada". "Vamos amar-te sempre Whitney, descansa em paz". O cantor havaiano Bruno Mars - na corrida aos Grammys de hoje -, lamentou "uma terrível notícia". "Ninguém cantava como Whitney".
Alguns fãs juntaram-se no hotel Beverly Hilton, onde a estrela foi encontrada morta. Uma jovem, no local, disse à CNN que "o espectáculo tem de continuar" (the show must go on).
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